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A historia dos jardins

Shutterstock/ Jolanta Wojcicka

Os jardins se desenvolvem refletindo o modo e o espírito da civilização onde florescem e da sua época, pois estão ligados a mudanças sociológicas como podemos perceber nessa breve linha do tempo.

Pioneiros

  • Os primeiros jardins de que se tem notícia, foram os famosos jardins suspensos da Babilônia. Neles os reis e nobres se davam ao luxo de cultivar plantas frutíferas tratadas com desvelo pelos escravos “Eunucos” de suas moradas.

Antiguidade

  • Há textos que relatam os jardins egípcios, nas margens do Rio Nilo repletos de doces tamareiras. Nestes primórdios da civilização, qualquer planta cultivada revelava um intenso esforço de plantio e um custo exorbitante, o que era um grande luxo.

Idade Média

  • Os jardins aconteciam em mosteiros e castelos, onde eram plantadas ervas medicinais e especiarias para culinária e as muito apreciadas palmáceas que vinham do norte da África para a Europa.

Época das Cruzadas

  • Surge o gosto pelas águas, por isso eram construídas fontes, escadarias, pequenos lagos entremeados de árvores e arbustos, as plantas eram medicinais ou de uso culinário e eram plantadas em local cercado.

Época de Henry I

  • Eram cercados e possuíam fontes e piscinas de pedra para a pesca. Enquanto a Grã-Bretanha sofria com guerras civis, a Itália se desenvolveu no paisagismo que foi exportado para a França e depois para a Inglaterra.

Época de Henry III

  • No interior havia florestas, e as plantações eram muradas e os canteiros divididos em X ou cruz.
Shutterstock/ RudiErnst

Elisabeth I

  • O jardim adquiriu beleza. Eram jardins murados, torres e terraços, apareceram bordas e cercas podadas, estátuas e colunas. Bulbos eram importados da Holanda.

Restauração (1660)

  • Começou a segregação dos jardins, a separação de frutas, verduras e plantas exóticas. Iniciou-se então a topiaria, ou seja, cercas podadas a mão;
  • Os jardins eram feitos para se passear por eles e seu desenho era extremamente formal, não se usavam flores.

Período Georgiano

  • Buscava-se amplidão das paisagens, as casas afastadas da cidade necessitavam de “arredores” trabalhados. Era a nobreza adquirindo maior “status” através da moldura verde de seus castelos;
  • Apareceram então florestas com caminhos estreitos e riachos, onde se praticava a pesca esportiva. As linhas retas eram substituídas por ondulações e sinuosidades nos recortes dos canteiros.

Era Vitoriana

  • Com a morte dos antigos paisagistas surgiram mudanças e a principal delas foi o uso de flores, como as rosas.

Fonte: Paisagista Maria Cecília de Medeiros Prado.

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