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Rodapé não precisa ser igual ao piso

Schutterstock/OLEKSANDR ROZDOBUDKO

Tradicionalmente, o rodapé era feito do mesmo material e seguia a mesma cor do piso de cada ambiente. Hoje em dia, no entanto, os arquitetos afirmam que ele passou a ter mais valor estético na composição da decoração dos ambientes e pode tranquilamente apresentar cores e texturas diferentes daquelas escolhidas para o chão e a parede.

Nova concepção

  • Áreas de serviço e ambientes que não são de convívio social ainda é comum aproveitar as peças do piso para fazer o rodapé, principalmente pela redução de custos que isso significa;
  • O que acontece hoje é que para áreas nobres, como o lavabo e sala de estar, o conceito mudou muito e é mais comum que o rodapé esteja mais alinhado com a cor da parede do que com o piso;
  • A altura dos rodapés também mudou. Embora os mais usuais continuem sendo aqueles com sete ou dez centímetros, os mais altos são tendência;
  • Atualmente o rodapé está totalmente descolado do piso. Ele chega até ser um ‘rodameio’, sendo estendido até a metade da parede. A tendência hoje é que ele seja maior e mais robusto;
  • A dica para quem está construindo ou reformando é optar pelo rodapé mais alto no living, para acrescentar sofisticação ao espaço.

Rodapé, batente e rodateto

Shutterstock/Sumetho
  • Deixar de combinar o rodapé com o piso permite investimento em outras combinações, como alinhar rodapé com rodateto e com os batentes de portas e janelas;
  • Rodapé e rodateto, por exemplo, podem ser brancos e feitos ou não de gesso, independente da cor e material do piso. Qualquer cor pode ser usada, mas o branco tem sido a mais escolhida;
  • O legal de trabalhar com o rodapé branco é que ele separa melhor o piso e a parede, favorecendo a combinação;
  • Antigamente os rodapés eram baixos e trabalhados, com mais texturas e detalhes, enquanto atualmente eles são mais altos e em linhas mais retas;
  • O uso de novos materiais favoreceu a mudança das cores e do perfil do rodapé, que tradicionalmente eram fabricados em madeira;
  • O uso do MDF reforça a tendência pelo branco, que torna o ambiente mais clean. Por outro lado, a laca, que pode ser pintada sem prejuízos para a qualidade do acabamento, favorece a manutenção e a renovação do ambiente.

Embutir a fiação

Shutterstock/pics721
  • Antes de ser um elemento estético, o rodapé é uma peça fundamental para o acabamento da obra, pois a aplicação dele serve para encobrir desníveis que fazem com que o piso, por exemplo, fique alguns milímetros distante da parede, deixando um pequeno vão;
  • A utilização de gesso, polietileno e MDF possibilita que o rodapé seja usado também para esconder os cabos de telefonia e televisão das residências;
  • Os rodapés desses novos materiais já saem de fábrica com o desenho interno para acomodar a passagem dos cabos. É importante ressaltar que embora fáceis de instalar, os rodapés são pregados ou colados à parede e, no caso de uma manutenção, precisam ser retirados e fixados novamente;
  • Essa função ainda não é popular e geralmente os rodapés que apresentam essa possibilidade não têm espaço suficiente para toda a fiação;
  • A preferência ainda é pela fiação embutida, como nas casas antigas, ou escondida por painéis de madeira, a exemplo das residências construídas atualmente.

Fontes: Fellipe Pelegrini, arquiteto responsável pelos projetos da Revitech Pisos; Arquiteta Cíntia Aguiar, do escritório Cintia Aguiar Arquitetura, em Porto Alegre; Patrícia Coelho, arquiteta da Ateliê Revestimentos.

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