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Como escolher móveis para salas pequenas

André Bastan

A falta de espaço nos ambientes é um problema bem comum e a primeira pergunta que vem à cabeça é como escolher os melhores móveis para um ambiente tão restrito? Como deixá-lo prático, funcional e ainda bonito?

O primeiro passo é:

  • Pensar na proporção;
  • Veja se há espaço para o móvel e para a circulação das pessoas.

Medir os espaços

  • É importante fazer a medição do espaço existente, com isso você consegue planejar armários e móveis com medidas aceitáveis e confortáveis para o ambiente;
  • Vale lembrar que os elementos do espaço não podem brigar entre si, pois nossa visão é periférica, portanto, não vemos apenas um ponto isolado;
  • Por mais que seu olhar esteja voltado para uma tela, você também estará olhando para outros componentes, posicionados e escolhidos para complementar o restante do ambiente harmoniosamente.

Circulação

Martin Szmick
  • Não invada a circulação com peças fixas, deixe sempre um espaço de no mínimo 60 cm de passagem entre as peças para não trazer a sensação de aperto.

Móveis multifuncionais

  • Dê preferência aos móveis funcionais como sofás retráteis, mesas de centros que servem de assento, mesas laterais que servem de bandeja, etc;
  • Aproveite as bancadas dos móveis que podem servir de apoio para refeições rápidas, estudos, e até como aparador não tomando muito espaço no ambiente;
  • Use mesas laterais ou de centro só se for realmente possível, caso contrário utilize puffes como coringas.

Tonalidades

  • Para as paredes, o ideal é optar por off-white ou tons pastel, mas isso não significa que todas as superfícies devem seguir este padrão;
  • O piso, por exemplo, pode ser mais escuro, seja no material aplicado ou até na escolha dos tapetes. Isso criará um contraste interessante e pode ajudar bem na composição espacial do ambiente.

Mobiliário

Marcos William
  • Evite móveis exuberantes, eles podem prejudicar a circulação ou obstruir janelas e portas;
  • Móveis com linhas retas e de alturas baixas aumentam a perspectiva visual;
  • É interessante também evitar grandes peças estampadas, pois elas se apropriariam do espaço e podem gerar desconforto visual.

Verticalidade

  • Verticalidade ajuda a desafogar o espaço geral, use nichos, prateleiras armários altos, TVs suspensas ou em painéis.

Iluminação

  • Uma boa Iluminação é essencial, caso tenha luz natural no ambiente, valorize-a, mas cuidado para quando escurecer não deixar os ambientes muito claros;
  • Spots são mais indicados para destacar os detalhes como um quadro, escultura ou até mesmo uma textura ou revestimento diferenciado na parede;
  • Fitas de led são bons recursos para iluminar prateleiras e nichos. Quanto mais claras forem as cores escolhidas mais luz o ambiente refletirá dando a sensação de amplitude.

Espelhos

  • Ótimo recurso para criar amplitude, mas evite posicionar um espelho em frente ao outro para não causar conflito de superfícies e gerar inquietação aos moradores;
  • Molduras ou composições de vários espelhos também são bacanas, mas quanto menos informação uma superfície reflexiva tiver, maior será o conforto visual.

Portas de correr

  • As portas de correr são sempre as melhores opções para os espaços limitados e você ainda pode personalizá-las.

Piso e teto

  • Continuidade de piso e teto, pisos iguais e forros sem recortes evitam a impressão de estar num espaço cheio de divisões e ampliam o olhar.

 

Fontes: João Ricardo Mori – professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhembi Morumbi; Ricardo Lopes – designer de interiores; Adriana Saade- organizer; Leila Dionizios – arquiteta; Érica Salguero – arquiteta; Marina Dubal- arquiteta; Vanessa Feres, arquiteta. 

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