De moradia improvisada em galpões e frigoríficos nova-iorquinos, o loft passou a agregar um conceito de sofisticação e conforto para os solteiros. A Casa Cor 2011 trouxe três arquitetos que empregaram a tecnologia, tema do evento, em ambientes modernos e descolados.
A arquiteta Ana Bartira criou um espaço que integra equipamentos tecnológicos ao dia a dia do morador de maneira simples e confortável. Dividido em sala, quarto, cozinha e banheiro todo revestido em mosaicos de vidro e mármore, o loft possui automação residencial de última geração com a capacidade de controlar os sistemas de segurança, vídeo, som, ar condicionado e persianas a partir de um único comando.
Destaque para o Snap Grid, aparelho gerenciador do consumo de energia em que é possível monitorar o consumo de energia de cada equipamento elétrico e fazer a previsão de custo no mês. Outro diferencial é a cabine de banho com painel digital e sistema touch screen com controle de sauna, Ipod, telefone e TV.
A TV ocupa um painel que vai da sala ao quarto e permite a visualização de qualquer lugar do ambiente. A sofisticação fica por conta dos tons de cinza e preto utilizados nos móveis e objetos de decoração em composição com o verde intenso nas almofadas e divisórias verticais que dividem a sala e o quarto. As modernas luminárias italianas ressaltam ainda mais a iluminação.
Decoração aliada à moda e design
Em parceria com a grife internacional Missoni, Leo Shehtman concebeu um loft que une tendências de moda e design.
O arquiteto abusou de estamparia, mesclando cores e monocromia . O piso tem desníveis em tons monocromáticos que lembram as listras da marca, proposta também seguida pelos móveis e forrações.
O projeto de Kiko Sobrino inspirou-se em forjar um cenário imaginário em um ambiente real que une a tecnologia à otimização do espaço de 66 metros quadrados. Para o ambiente, projetou um armário embutido de seis metros de comprimento que agrega cozinha, closet, home teather e sala.