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Champagne: bebendo estrelas

Surgiu na França há alguns séculos, na região de Champagne, o Vinho Champanhe Espumante. Este vinho, desde o seu surgimento foi considerado por muitos a bebida dos deuses, e a mais sofisticada de todas, devido a suas qualidades naturais que são facilmente perceptíveis no paladar.

Fatos sobre a bebida

  • Hoje é cada vez mais apreciado e admirado pelo mundo todo;
  • O que explica o crescimento cada vez maior no consumo e produção do Champagne, é o seu sabor diferenciado;
  • O Champagne é caro, comparando-o a outros tipos de espumantes. Isso é devido ao método de vinificação ser artesanal e muito mais demorado que o de outros espumantes feitos pelo método Charmat. Esse método é aquele onde a segunda fermentação é dentro de tanques de inox e não em garrafas individuais;
  • Além disso, outra explicação é que a região de Champagne possui clima e solo ideais para a perfeição dessa bebida.

Um pouco da história do Champagne

  • Tudo começou no século XVII, quando o vinho de Champagne era apenas um vinho simples. Para entender melhor, todos os vinhos não espumantes de Champagne eram normais;
  • O clima e o solo dessa região da França não ajudavam na maturação perfeita das uvas para produção de vinhos não espumantes. Por isso, esses vinhos se tornavam muito ácidos e eram consumidos localmente;
  • O que não sabiam, é que esses fatores eram os pontos altos para a produção do Champagne;
  • O vinho não espumante, para ser fermentado, necessita de temperaturas um pouco elevadas. Como dificilmente isso acontece naturalmente na região de Champagne, os habitantes do local, convencidos de que o vinho estava pronto, o engarrafava e o levava para descansar nas caves subterrâneas;
  • A fermentação reiniciava-se naturalmente no início da primavera, com os vinhos na garrafa. As temperaturas mais quentes “despertavam” as leveduras, que, então, atacavam os açúcares que restavam.

Curiosidades

  • Os Champenois acreditavam que aquelas garrafas guardavam um segredo, na verdade mais do que um segredo, pensavam que elas guardavam demônios;
  • Esses homens com Máscaras de Ferro se arriscavam ao entrar nas caves, porque a qualquer momento as garrafas poderiam estourar. Porém, na verdade, não eram demônios;
  • O vinho apresentava uma efervescência, formava-se o gás carbônico, que, preso nas garrafas, aumentava a pressão interna, e uma média de 90% das garrafas não resistiam. As garrafas da época, produzidas para vinhos não espumantes, eram muito finas, não aguentavam a pressão interna e estouravam.
  • Muitas pessoas, como o Monge Dom Perignon, que muitos dizem ser o pai do Champagne espumante, tentava lutar contra as borbulhas desse vinho, que eram consideradas defeito na bebida;
  • Não obtendo sucesso, este monge decidiu controlar esse processo trazendo da Inglaterra garrafas mais grossas e resistentes e substituindo as tampas de pano então utilizadas por rolhas de cortiça. A partir deste momento foi resolvido o problema, e ninguém mais precisou usar as tais máscaras de ferro;
  • Desde então, o Champagne espumante se desenvolveu bastante até ser hoje o que é;
  • Dom Perignon também foi responsável por obter vinhos brancos a partir de uvas tintas, vinificadas sem casca. Ele também utilizou uvas de diferentes locais e realizou uma mistura de vinhos de safras diferentes, para tentar padronizar os vinhos e ressaltar as suas qualidades. Dom aperfeiçoou o método Champenoise, que é a segunda fermentação dentro da garrafa.

Processo de fabricação

  • A vinificação do Champagne espumante ocorre com uma segunda fermentação dentro da garrafa. Ela é chamada Champenoise ou Tradicional, onde geram mais álcool e as tão aclamadas borbulhas;
  • Esse espumante Chamado Champagne só pode receber esse nome em sua região de origem e obtido a partir desse método de vinificação.

Segundo a lenda de Dom Perignon, após ele ficar embriagado com Champagne espumante, proferiu as seguintes palavras: “Estou bebendo estrelas”. Por essas e outras, o Champagne espumante é considerado por muitos a bebida dos Deuses.

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