As diversas opções de tintas e cores existentes no mercado podem deixar o consumidor confuso na hora de escolher com qual tonalidade ele deve pintar a casa. Além desse fator, estudos comprovam que há uma forte influência das cores no cotidiano. Isso pode se refletir no humor do indivíduo, no poder de concentração, na percepção de espaço e até mesmo na fome.
Referências das cores
- A percepção de espaço e o conforto estão intimamente ligados às cores presentes no ambiente;
- Tonalidades mais claras tendem a deixar o ambiente com uma sensação de espaço maior. Enquanto as mais escuras passam a sensação de reduzir o cômodo;
- Em ambientes onde é necessário tranquilidade, como consultórios, hospitais e quartos, o ideal é usar cores claras, por exemplo, tons de palha, branco e azul claro;
- Os tons das cores também estão ligados a referências, como por exemplo, o violeta, que está relacionado com a espiritualidade. O verde remete a saúde, enquanto alaranjado estimula a criatividade. O rosa pende para o romantismo, o azul para a calma e o vermelho merece cuidado na aplicação, por ser uma cor mais agressiva, o ideal é que se use em alguns pontos, nunca no ambiente inteiro.
Combinando com a decoração
- As cores devem ser pensadas em harmonia com os móveis, cortinas e objetos que compõem a decoração dos ambientes. Muitas vezes as pessoas se esquecem, mas a influência que a mobília exerce na escolha das cores é muito grande;
- Móveis mais claros pedem tons de verde, marrom, mel, flamingo e cores que permitem ser clareadas. O lilás é a cor da moda e também pode ser aplicado nesses ambientes com móveis claros;
- Alguns tons, quando combinados, transformam o ambiente e dão uma cara nova para a casa, por exemplo o preto, que quando combinado com prata e cinza torna o ambiente mais sofisticado;
- Para os ambientes em tons pastéis, o ideal é usar objetos coloridos para dar mais vida aos cômodos.
As cores e os ambientes
- O branco nunca sai de moda, mas cada vez mais ele é substituído por outras cores fora dos padrões convencionais;
- Tons pastéis, palha, hortelã, gelo, flamingo e areia são boas apostas para cores mais frias, ideais para os ambientes mais calmos;
- Para ambientes que pedem cores mais fortes e contrastes, vermelho, lilás, tons de verde puxados para o azul, azul esverdeado e alaranjado dão boas opções.
Quarto das crianças
- As tradicionais cores rosa e azul para o quarto das crianças já não são tão usados;
- Amarelo e verde são cores consideradas neutras, em relação ao sexo do bebê, assim como o branco, e servem como opção para sair do tradicional sem ousar demais;
- O quarto de criança é diferente do quarto de adulto, logo, cores e texturas fortes devem ser evitadas, pois deixam o ambiente carregado.
Quarto de adolescente
- No quarto dos adolescentes é possível abusar um pouco mais das cores fortes, mas para não exagerar, a dica é usar temas como bandeiras e quadros com cores vivas, vibrantes e quentes;
- As opções de cores para esses quartos não precisam seguir tendências, o que se leva em consideração é a identificação pessoal do usuário;
- O teto branco é unanimidade quando se fala em luminosidade do ambiente.
Quarto de adulto
- A harmonia com os móveis deve estar presente em todos os ambientes e no quarto de adultos não pode ser diferente;
- Uma boa opção é o ambiente pintado de branco com uma das paredes em tonalidade mais marcante, como um tom vermelho ou um azul mais escuro;
- Outra proposta é abusar de quadros com texturas e tonalidades que se destacam em relação aos móveis;
- Como uma terceira possibilidade, tons de nude criam um ambiente intimista com ares sofisticados, ideal para o quarto.
Home offices e escritórios
- Para compor um home office, cores sóbrias caem bem, por exemplo, um cinza em tom claro;
- Dependendo do gosto e do ramo de atividades do escritório, cores mais alegres e em tons mais fortes também podem ser uma boa sugestão.
Fontes: Cris Angelis, designer de interiores; José Alves Cintrão, consultor técnico de tintas da Tintas Solventex.