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Cercas de segurança protegem imóvel e afastam invasores

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Cercas de segurança, sejam elas elétricas ou não, são o dispositivo capaz de proteger todo o perímetro de um imóvel. Somente analisando o projeto de segurança e a planta do imóvel é possível indicar o tipo mais adequado de cerca e os lugares para a sua instalação.

Como saber qual o tipo ideal para o seu imóvel

  • Não é recomendado, por exemplo, a utilização de cercas com choque em locais de lazer onde sabe-se que existirão crianças que poderão por algum motivo acessar os muros;
  • Da mesmas forma, em locais onde existe muita vegetação a manutenção deste tipo de cerca será mais constante;
  • O mercado disponibiliza cercas eletrificadas que são conectadas ao sistema de alarme da residência e monitoradas 24 horas. Quando o fio é rompido elas disparam uma sirene no local e alertam a central remota de operações;
  • Hhá alternativas sem choque, também monitoradas em tempo integral;
  • É possível encontrar também cercas mais robustas, de aço e eletrificadas, que liberam choques ao serem tocadas, podendo ou não estar conectadas ao sistema de segurança;
  • Outra opção são as cercas cortantes, chamadas de “concertinas”, normalmente utilizadas somente como barreira física, sem choque ou monitoramento.

Unindo o útil ao agradável

  • As cercas de segurança podem ser aplicadas e combinadas de maneiras variadas com outros dispositivos, inclusive sensores de infravermelho;
  • Elas podem ser utilizadas com outros dispositivos desde que seja feita uma avaliação detalhada do local, verificando a real necessidade do morador;
  • Não é indicada a utilização de cercas quando a altura do muro for menor que 2,2 metros.

Benefícios

  • Uma das vantagens das cercas, principalmente das de choque pulsativo, é o fato de a proteção ser realizada mesmo quando o sistema de alarme interno da casa está desativado;
  • Casas e condomínios residenciais cercados por muros com cercas permitem a circulação dos moradores por jardins, quintais e pátios sem que estes estejam diretamente expostos a possíveis marginais.

Cercas eletrificadas

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  • A cerca elétrica profissional não causa danos à saúde;
  • Isso porque a corrente elétrica que atravessa os fios da cerca é constantemente iniciada e interrompida em intervalos mínimos de 1 segundo, ou seja, a corrente elétrica possui um movimento pulsante que permite a pessoa afetada se soltar e afastar-se da fiação;
  • O invasor sentirá um desagradável choque e um susto, porém não sairá ferido caso toque na cerca;
  • Por se tratar de um meio confiável, seguro e econômico para aumentar a proteção de seu imóvel, o grande diferencial da cerca de choque pulsativo é ser uma solução ostensiva;
  • O pretenso invasor visualiza que o imóvel é protegido já em seu perímetro, fato que o leva a supor que outros equipamentos de segurança poderão existir no local. Com isso, os criminosos são desestimulados a invadir o imóvel, optando por invadir outro que lhe apresente menor risco;
  • É indicado que as cercas elétricas sejam instaladas em conjunto com sensores de presença;
  • A instalação da cerca elétrica proporciona o que chamamos de ‘segurança ostensiva’, ou seja, a visualização da cerca já é um grande fator de inibição para o provável invasor, o que não ocorre com a utilização apenas dos sensores de presença, que detectam o intruso após a invasão já ocorrida.

Onde instalar as cercas eletrificadas

  • As cercas eletrificadas não devem ser instaladas em locais onde haja muita vegetação;
  • Quando não se pode evitar esta situação, é preciso que as podas sejam feitas constantemente para que a vegetação não cause disparos falsos. O tipo de cerca mais indicado para residências com grande cobertura vegetal é a concertina que funciona como barreira física.

Regras a serem seguidas

  • Vários estados e municípios brasileiros dispõem de leis que regulamentam a instalação de cercas eletrificadas dentro de seus limites;
  • A maior parte dessa legislação indica que o equipamento deve obedecer às normas sugeridas pela ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, que regram a altura mínima dos fios e como devem ser os itens que compõem a cerca, como hastes, sistemas de aterramento, isoladores, sirenes e baterias;
  • Uma das especificações presente nas leis e nas normas da ABNT é a colocação obrigatória de placas de advertência. Elas devem ser confeccionadas com fundo amarelo e impressões pretas, com o símbolo que representa o risco de choque elétrico ao tocar (mão com choque) e medir aproximadamente 300 x 200 x 0,5 mm.

Empresas de instalação

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  • Existem no mercado muitas marcas de eletrificadores, mas em virtude da falta de informação dos consumidores e até da maioria das empresas instaladoras, muitos dos fabricantes destes equipamentos ignoram as normas que regulam os produtos. Assim eles produzem equipamentos obviamente mais baratos e que na hora da compra criam no consumidor a sensação de estar fazendo um bom negócio;
  • Uma forma de garantir a idoneidade das empresas é solicitar suas certificações e documentações, além de dar preferências para aquelas que estão há mais tempo no mercado. E você também pode pedir referências de outros clientes para confirmar a excelência do serviço prestado;
  • Outra dica para escolher a empresa, é certificar-se de que os acessórios da cerca, como hastes, fios e isoladores, também sejam de boa qualidade e atendam as recomendações do fabricante do eletrificador e da ABNT;
  • O bom profissional jamais deve instalar um equipamento que não esteja de acordo com a norma ABNT, pois ao fazê-lo estará colocando em risco a integridade física dos usuários do imóvel e também assumindo o risco de sofrer sanções legais e indenizatórias em caso de acidentes;
  • É importante advertir que o consumidor não deve acreditar em centrais eletrificadoras “milagrosas” cujos instaladores afirmam não precisar de aterramento ou contar com “terra eletrônico”, uma vez que a norma exige que a cerca elétrica seja aterrada e possua um conector específico para isso;
  • Os materiais mais comumente encontrados no mercado são hastes de alumínio com isoladores plásticos e fiação de aço ou de cobre.

Fontes: Oswaldo Oggiam, diretor de marketing da ABESE, Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança; Mario Ecclissi Junior, consultor comercial de sistemas eletrônicos do Grupo Pro Security.

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