O privilégio que é ter em casa uma área externa para se conectar com a natureza, relaxar e aproveitar o sol ficou ainda mais evidente na pandemia. Nos jardins e no rooftop da CASACOR SP 2021, o conforto, o design e o paisagismo se aliam à responsabilidade ambiental. Inspire-se nos ambientes decorados!
Rooftop CASACOR, de Catê Poli e João Jadão

Pensando em criar um clima de “férias de verão pós-pandemia”, os paisagistas Catê Poli e João Jadão se inspiraram em beach clubs rústicos de Mykonos (Grécia), Tulum (México) e Trancoso, na Bahia, para compor o rooftop da mostra.
Só de ver a foto, não dá uma vontade incontrolável de deitar nessas chaises? A proposta é que os visitantes usem o espaço de verdade para apreciar a vista da cidade e relaxar. Além de agradável e estiloso, o ambiente é sustentável, pois os materiais que o compõem serão integralmente reutilizados depois do evento.

O espaço tem um quê urbano tropical, com vegetação abundante. Os paisagistas optaram por espécies adaptadas ao clima de São Paulo e que não exigem muita água. Nos vasões artesanais vietnamitas importados pela Organne há jabuticabeiras, guaimbês e jasmins manga.

Destaque para as chaises outdoor Jurerê da Hio, as coberturas leves estaiadas de tela perfurada Vari e o ombrelone de palha sintética à prova de fogo Palmex.
Ambiente Alameda Jardins, de Fabiana Ferré

Um Oásis de tranquilidade. Assim podemos definir o lounge Alameda Jardins, criado pela designer de interiores e paisagista Fabiana Ferré para a CASACOR. Acolhedor, estiloso e sustentável, o ambiente nos convida a desacelerar, respirar e contemplar a natureza no aconchego do simples.
Espécies nativas como palmeiras, jabuticabeiras e filodendros compõem o paisagismo junto a folhagens marcantes.

Elementos naturais e artesanais dão o tom na decoração do espaço. Destaque para as luminárias de rattan Biasá, o balanço Odara Casa e o trabalho em corda desenvolvido pela designer Dre Magalhães.

Dentre os elementos sustentáveis do espaço estão a irrigação automática Autoclique, que economiza água, o piso drenante Intercity, a iluminação em LED Light In Garden, a lareira ecológica Construflama, os tijolinhos da parede produzidos a partir de lama e resíduos de lâmpadas fluorescentes e o uso de madeira de demolição nas jardineiras.
Jardim Nômade, de Mônica Costa

O nome do ambiente assinado por Mônica Costa, Jardim Nômade, diz muito sobre sua proposta de criar uma área externa transportável sem alterações na estrutura ou prejuízos para as plantas. Essa versatilidade permitiria a migração do jardim de um espaço para outro no caso de mudança ou reforma, por exemplo.

Priorizando plantas nativas, o paisagismo traz diferentes tipos de palmeiras, samambaias e folhagens tropicais, como o Philodendron Evansii, o Guaimbê-da-folha-ondulada (Philodendron undulatum) e o Guaimbê (Philodendron Bipinnatifidum) que deixam a vegetação ainda mais imponente no espaço com suas folhas gigantes. Árvores frutíferas como a Cereja-do-rio-grande (Eugenia Involucrata) foram inseridas para atrair pássaros, contribuindo com a experiência de conexão com a natureza.

Para delimitar área verde e área de circulação, a paisagista preferiu usar bolas de argila no lugar dos tradicionais pedriscos no chão, já que a argila pode ser reutilizada de diferentes maneiras.
O design dos móveis também é marcante no Jardim Nômade. Destaque para o Banco Toinoinoin, criado por Jaime Lerner, o urbanista que projetou a Curitiba moderna.
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